Dermatologia

A queda de cabelo é um problema bastante comum e pode até mesmo ser crônico. Com o avanço da Medicina e das tecnologias, hoje existem algumas possibilidades de tratamentos eficazes para esses casos.

A queda de cabelo em excesso pode ter diversas causas: estresse, uso constante de equipamentos térmicos, produtos químicos, deficiências nutricionais, alopecia e até mesmo algumas patologias, como a dermatite seborreica. Além de distúrbios Hormonais, vitamínicos e até mesmo doenças auto imunes.

Como funciona o tratamento? A intradermoterapia é uma aplicação diretamente no couro cabeludo de substâncias que estimulam o crescimento do cabelo, diminuem a calvície e fortalecem os fios. Geralmente são realizadas sessões com intervalos semanais ou quinzenais, depende da avaliação.

É realizada com intuito diagnóstico ou muitas vezes terapêutico em casos de inúmeras doenças de pele, inclusive o câncer.

A Biópsia de pele é um procedimento cirúrgico no qual é extraída uma pequena amostra da pele ou da mucosa para que seja feita a análise patológica. A abordagem pode ser incisional e excisional. No primeiro caso, o médico remove apenas um fragmento do tumor, já no segundo ele remove o tumor por inteiro.

As principais formas de realizar a biópsia são:
Biópsia por “punch”: utilizando um cilindro com superfície cortante que remove uma amostra do local, podendo chegar até a gordura subcutânea;
Biópsia por raspagem ou “shaving”: com o auxílio de um bisturi, é removida a camada mais superficial da pele;
Biópsia por excisão: são removidos fragmentos maiores e mais profundos, geralmente utilizada em caso de tumores;
Biópsia por incisão: usada em lesões de grande proporção para extrair apenas uma parte da lesão, já que possui grande extensão.

A unha encravada é uma condição na qual o canto ou lado de uma unha cresce na carne e pode causar dor, vermelhidão e inchaço na região do dedão do pé, na maioria das vezes. O processo decorre de um aumento na pressão sobre a unha ao passo em que a pele a envolve.

Em muitas situações a cirurgia é a opção mais indicada, pois a inflamação já não pode ser controlada de outra forma menos invasiva. A Matricectomia e Cantoplastia são as técnicas mais utilizadas para realização desse tipo de procedimento cirúrgico.

Além das unhas encravadas, a cirurgia é necessária em casos de correção de deformidades, biópsia para diagnóstico de doenças, remoção de tumores, tratamento das hipertrofias das dobras laterais e anteriores decorrentes de processos inflamatórios, entre outros.

O uso de brincos mais robustos por um longo período de tempo, de alargadores, piercings, ou até mesmo algum tipo de acidente, podem resultar em lacerações na região da orelha, sendo necessária, em alguns casos, uma cirurgia de correção.

A cirurgia plástica adotada nesses casos é a lobuloplastia, que corrige tanto lacerações parciais (furo aumentado), quanto totais (orelha rasgada). O principal objetivo da técnica é reconstruir o lóbulo da orelha.

O procedimento é feito com o uso de anestesia local. Após o tempo necessário de recuperação, visto que podem surgir alguns inchaços, o paciente poderá voltar a usar brincos e outros acessórios normalmente.

As pintas e sinais, ainda que, na maior parte das vezes, não representem nada sério, podem ser indicativos de problemas mais graves, como até mesmo câncer de pele. Por isso, é preciso estar atento e procurar um especialista o quanto antes para a realização do exame de Dermatoscopia.

O procedimento mais comum utilizado pelos dermatologistas para remoção de sinais e pintas é a excisão. Com o auxílio de um bisturi, o médico faz um pequeno corte em torno do sinal para realizar sua remoção.

A remoção de sinais pode ser completa ou parcial e, dependendo da avaliação inicial do seu médico, é necessário realizar uma biópsia.

Existe uma série de técnicas avançadas na Medicina para remoção cirúrgica de lesões cancerígenas. A cirurgia na maioria das vezes é o melhor tratamento para o câncer de pele, pois a chance de cura é maior. A escolha da abordagem cirúrgica dependerá do tamanho do tumor, da localização e tipo do câncer de pele.

Alguns dos procedimentos mais utilizados são:
Excisão: remoção do tumor com um bisturi, e também de uma pequena parcela de pele sadia, como margem de segurança. A cicatriz é bem delicada.
Cirurgia de Mohs: esta técnica é mais avançada e mais delicada que a excisão. O médico retira a camada de pele atingida pelo tumor e mapeia sua localização. Na cirurgia de Mohs não se utiliza o conceito de margem de segurança, ou seja, é uma exérese cirúrgica com controle microscópico de margens (BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO).
Curetagem e eletrodissecação: acontece a remoção do tumor por raspagem com uma cureta. Após isso é feito um tratamento no local afetado com auxílio de um bisturi eletrônico que emite uma corrente elétrica para destruir as células cancerígenas que possam existir naquela localidade.

As pálpebras caídas são um problema que pode causar grande incômodo ao paciente, deixando o rosto com uma aparência cansada e desanimada. Para combater essa situação, é utilizada a Blefaroplastia das pálpebras superiores. Esse tipo de cirurgia pode ser feito para fins estéticos ou em casos em que o paciente está apresentando desconforto, seja físico ou até mesmo um abalo da autoestima.

O procedimento consiste em remover o excesso de pele e bolsas de gordura que causam o problema, remodelando essa área do rosto e devolvendo ao paciente sua expressão anterior, e, assim, a sua autoconfiança.

O efeito desse tratamento costuma ser duradouro, mas apresenta mais sucesso quando, após o período de recuperação, seu uso é aliado a procedimentos que aumentem a firmeza da pele.